O que está na mente do auditor?

O trabalho do auditor é exigente e desafiante, por isso o auditor aborda a auditoria concentrado.

Sendo certo que o auditor prepara a auditoria com informação documental fornecida pela empresa e que tem checklists que o guiam ao longo da auditoria, o ponto de partida é quase uma página em branco que tem que ser preenchida com informação recolhida ao longo da auditoria.

Cada requisito da norma, ou normas se for uma auditoria integrada, tem que ser verificado, por isso o tempo é a principal preocupação que paira na mente do auditor, ele sabe que o tempo disponível para realizar a auditoria está fixado, mas não sabe quanto tempo vai demorar a recolher informação completa, precisa, objetiva e verificável para cada requisito.

O auditor tem que ser cordial, justo e imparcial, por isso ouve os auditados (a principal atividade do auditor é ouvir) sem mostrar agrado ou desagrado, com uma expressão facial e corporal neutra. Esta postura do auditor é um ato de constrição porque não é o comportamento natural. Oferecer café e água ao auditor ajuda-o a manter-se confortável e constitui uma atitude cordial dos auditados.

O auditor tem que ser objetivo e formular conclusões baseado em factos por isso pergunta e ouve o que lhe dizem e depois pede que lhe mostrem para verificar, recolhendo evidência objetiva (por isso verificável) sobre aquilo que perguntou. Sobre o mesmo assunto pode fazer muitas perguntas, pode fazer perguntas que vão escalando em detalhes, pode formular várias vezes a mesma pergunta ou a mesma pergunta a pessoas diferentes para concluir sobre a consistência e coerência das práticas e critérios implementados.